12 de fevereiro de 2011

98. Está quase, é hoje... ainda não.

Acordar de manhã e sentir: "É hoje!". Pensar nisto não é pensar no futuro a longo prazo (como eu não gosto), portanto, tem "obrigação" de ser um sentimento seguro.
Sou esquecida. Faz uns anos que pensava que tudo o que eu queria muito e que tinha um dia marcado... não vinha nesse dia. Contia sempre a felicidade interior que sentimos quando esta algo para vir que ansiamos muito... era uma espécie de surpresa quando aparecia no dia marcado, era espectacular. A solução para em vez de ter desgostos, ter surpresas era simples... ser desconfiada.
Lá vão os anos passando e eu vou-me tornando uma adulta de 18, de 19, de 20, de 21... anos. Altura em que começo a ter consciência do que sou e que algumas coisas que sou estão mal. "Ser desconfiada é feio, Carolina". Comecei a tentar aprender a confiar. Mas confiar e desconfiar vem de nós... não vem do que é confiável ou do que é dúbio. Vem da natureza das coisas/situações, mas nós não estamos habilitados a ver... só o Casimiro Baltazar da Conceição, mas esse "tinha um olho mesmo no meio da testa... para além dos outros dois, é evidente".
Conclusão disto, graças a núcleos e afins ainda não é desta que vou tratar a música portuguesa por tu. Talvez para a semana... vamos lá ver.

Como sempre, o Sérgio Godinho tem uma música para isto. A música do Casimiro.

3 comentários:

Plasticine disse...

Que pena carolina... Mas pensa que pelo menos já estabeleceste contacto com o rapaz que trata a música portuguesa por tu. Quem sabe se ele não te adopta no estágio profissional a seguir ao curso ;)

E sim, ser desconfiada é feio...

carolina.simões disse...

Ainda não sei se "não vou". Mas ainda não foi desta que se começa a tratar... :s o coração aperta um bocadinho de cada vez que é adiado e a dúvida surge.

Ser desconfiada é feio, mesmo. Mais vale sofrer desgostos do que ser desconfiada.

Rita disse...

O que gosto em ti, é que realmente tens noção do que és. E queres mudar, e limar o que pode ser limado! :)