Hoje e nestes dias sinto que nós, seres humanos, somos muito burros. Porquê? Porque não sabemos viver em comunidade, porque não sabemos ser da mesma espécie. Há uns dias ouvi uma coisa: "há pessoas que dizem que não precisam de ninguém, mas eu preciso de toda a gente". E sim, eu também preciso de toda a gente. Eu gostei tanto quando aquela senhora me contou o acidente de carro na paragem e que quando entrei no autocarro ela tenha dito: "anda para aqui!" e falámos de assaltos todo o caminho. Ela no fim, quando saí na ESEC desejou-me toda a sorte no curso e na vida. É bonito. Eu acho que sim, que temos que falar, que sorrir, que olhar, que aproveitar que estamos no mesmo espaço à mesma hora, que marcar as pessoas com a nossa existência. Não existimos para sermos nós connosco!
E falo assim, em tom enraivecido, para mim própria. Porque é que eu tenho medo? De que é que eu tenho medo? Devia ter medo é do tempo, que passa sem que o vivamos.
2 comentários:
Porra, é mesmo! Devíamos andar sempre com o espírito de socialização de quando estamos bêbedos. Se bêbedos conseguimos, naturalmente também, só temos de tirar macacos da cabeça. Que diabo!
É verdade. São nesses momentos assim, em que mais me sinto vivo. Em que me sinto pessoa. Pessoa que vive com o resto do mundo e não sozinho com as minhas coisas, partilhando conhecimento e sorrisos. :)
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